Redação: Surfando com a notícia
Ter um corpo legal e saudável é das melhores coisas da vida, porque simboliza equilíbrio, o que é fundamental para que se viva bem, e isso em todos os sentidos.
Contudo, não se pode pisar no acelerador e sair correndo, sem limites, em direção ao chamado "peso ideal". Primeiro que peso ideal é algo muito relativo e depende demais da estrutura corporal de cada indivíduo, segundo que isso já virou obsessão, e vem atingindo sobretudo as meninas mais novinhas, que ainda não tem o corpo e o emocional formados completamente, o que é um perigo.
Sim, mas o fato é que o excesso de peso é tabu e, não raras vezes, considerado como uma derrota pessoal, pois é fato que quem está acima do peso, na maioria das vezes, vê sua autoestima ser reduzida a pó diante dos olhares, risadinhas e frases discriminatórias. E uma pessoa que passa por isso é uma séria candidata a ter distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia, problemas sérios, problemas que matam, que incapacitam, que destroem uma pessoa.
O segundo motivo diz respeito justamente a esses transtornos, porque meninas de 10, 11 anos, simplesmente pularem refeições e não se alimentarem direito pra não engordar. O detalhe é que todas tinham o corpo normal para a idade, um corpo ainda em formação, que vai sofrer as consequências das privações de nutrientes a que estão sendo submetidos.
Isso tudo causa danos, físicos e psíquicos, que são complicadíssimos de serem tratados.Falando dos aspectos físicos, a deficiência de nutrientes pode ocasionar doenças, e doenças graves, e isso precisa ser sinalizado, já que leva a perda de cabelos, ao enfraquecimento das unhas, a doenças de pele, a gastrite e a outros problemas sérios.
Essa obsessão generalizada pela magreza é a principal causa da anorexia e da bulimia, porque, com o intuito de alcançarem o tal do corpo perfeito, milhares de mulheres se submetem às dietas mais absurdas e radicais possíveis, e vão ficando cada vez mais magras e doentes, física e emocionalmente.
É preciso, de verdade, que seja feito um trabalho de desconstrução do atual padrão de beleza, o que não é tarefa fácil, já que, economicamente, não é viável, mas é essencial, sob pena de termos, em poucos anos, uma verdadeira epidemia de transtornos alimentares.
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