BRASÍLIA - Um pedido de vista feito nesta terça-feira, 4, pelo deputado Simplício Araújo (PPS-MA) impediu a votação, na Comissão de Direitos Humanos, do projeto que suspende trecho de resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de "tratar" homossexualidade, proposta apelidada de "cura gay". O pedido tem validade de duas sessões.
RELEMBRE O CASO
O projeto de lei da chamada "cura gay" pode ser votado na tarde desta terça-feira, 4, pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A proposta revoga artigos de resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbem profissionais da área de propor o tratamento da homossexualidade.projeto já entrou na pauta da comissão outras três vezes, mas não avançou, por falta de quórum ou porque a sessão foi cancelada em razão de votações importantes na Câmara.
A reunião, em geral realizada às quartas-feiras, foi antecipada a pedido da bancada evangélica por causa da manifestação contra o casamento gay, organizada pelo pastor Silas Malafaia. Feliciano também deve participar do evento, que pretende reunir 30 mil pessoas em frente ao Congresso.
O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO). O parlamentar argumenta que a resolução do conselho restringe o trabalho dos profissionais e extrapola seu poder regulamentar. O Conselho Federal de Psicologia e a Secretaria de Direitos Humanos manifestaram-se contra a alteração.
Nesta tarde, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos fará uma votação simbólica da proposta. A frente é composta por deputados que deixaram a comissão em protesto à permanência de Feliciano na presidência do colegiado.
FONTE:Estadão

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