Por Stella Rios
O anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira, da criação de 11 mil vagas em medicina como forma de levar profissionais para o interior do País, aconteceu no momento em que coordenadores de pelo menos 11 cursos de medicina de universidades federais se mobilizam contra a falta de apoio do Ministério da Educação (MEC) para garantir a qualidade da formação de novos médicos.
Ha um documento elaborado pelos coordenadores de cursos de universidades que não contam com hospital-escola durante encontro em São Carlos (SP), em março deste ano. No texto, entregue ao MEC, eles prometem cancelar a abertura de novas vagas a partir de 2014 e até fechar cursos no futuro caso o governo não tome providências urgentes para garantir a qualidade da formação. "Nas condições atuais, só é possível a gestão dos cursos de medicina sem hospitais por meio de práticas de gestão negligentes e irregulares, senão legalmente questionáveis, bem como é inviável e impossível pôr em prática a proposta do Ministério da Educação de aumento da oferta de vagas para graduação médica no País", afirma o documento.
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