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quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Juventude Brasileira faz a Hora e não Espera Acontecer

Redação: Surfando Com a Notícia
Prof. José Reis



Os jovens, que ocuparam as ruas no mês passado “têm fome de pão e de beleza”, e sente a necessidade de uma melhoria geral nos serviços públicos, entre eles estão: saúde, educação, segurança pública  e nos recursos investidos neles, em contraposição àqueles investidos em grandes obras para sediar  eventos grandes, como a Copa das Confederações e Copa do Mundo de 2014.


Estes reivindicam sair da fome de beleza, porque querem mais cultura, mais ética na atividade política, querem um sentido para a existência que os liberte da pressão do consumismo neoliberal e os faça protagonistas de um processo democrático de fato participativo, e não meramente participativo, como é hoje no Brasil, em que a classe política permanece divorciada da sociedade civil.

O maior desejo da juventude é erradicar a miséria, o analfabetismo, diminuir filas em hospitais, postos de saúde, e que o dinheiro dos impostos seja revertido em beneficio para a população, e não direcionada para obras gigantes do tipo copa do mundo, olimpíada. Eles ao sair pra rua e pintar mais uma vez a cara, reivindica também o fim da corrupção.

O escritor Frei Betto vê nos jovens do nosso país os valores do Evangelho tais como: “A fé, a esperança, e o amor. Para o Frei, estes três valores não coincidem exatamente, na cabeça dos jovens, com os conteúdos do catecismo católico, mas seus objetivos afetam os políticos, o seu mandato para o bem comum, e essa é a prioridade doutrinária da Igreja Católica, a promoção do bem para todos os povos.


Nesses dias, o Papa Francisco, ao chegar no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, encontrará um cenário social em “efervescência” por conta das manifestações que se deu no mês de junho  e que ainda acontecem de forma mais esporádica. A novidade é que o papa chegou num Brasil, onde a juventude agora faz a hora e não espera acontecer.

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