Por Stella Rios
O modelo, a cor e o tecido contam, é verdade. Mas estes não devem ser os únicos pontos considerados na hora de comprar um sutiã, que não pode ser só bonito, tem que valorizar o corpo e ainda proporcionar bem-estar. Afinal, a peça é quase uma extensão do corpo feminino, usada por horas ininterruptas todos os dias da semana. "É fundamental considerar o conforto. Se o sutiã estiver incomodando, algo está errado", aponta a gerente de produto da DelRio, Ana Cláudia Gurgel.
Geralmente, a principal causa de desconforto é a escolha do tamanho inadequado. "Quem usa um sutiã com medidas que não respeitam o próprio corpo não desfruta de todos os efeitos e funcionalidades da peça", avisa a gerente de trade marketing da Liz, Renata Fernandes.
Esse erro é comum porque chegar ao tamanho ideal não é tão fácil quanto parece. A medida mais usada pelos fabricantes é a da circunferência das costas, que vai do 38 ao 54. Até pouco tempo atrás, a indústria não oferecia opções para quem escapa um pouquinho das medidas-padrão. Hoje algumas marcas já oferecem modelos cujo tamanho da taça varia da letra A à D, da menor para
Uma boa consulta no espelho também ajuda a chegar ao modelo perfeito, desde que alguns pontos fundamentais sejam considerados. Veja as dicas reunidas com ajuda das especialistas Ana Cláudia Gurgel, da DelRio, e Renata Fernandes, da Liz.
A taça correta
Se a mama transbordar da taça ou ficar dividida ao meio, você precisa de um tamanho maior. Já se perceber que os seios não preenchem toda a taça, que ela chega a ficar com um vão ou enruga, é sinal de que o modelo está grande. Outro detalhe que indica que o bojo está na medida correta é o ajuste perfeito ao osso esterno, aquele que fica exatamente entre os seios. Para saber, coloque um dedo entre o peito e a parte central do sutiã, entre as taças: se o espaço for apertado, é melhor comprar um número maior; se for muito largo, é provável que o modelo esteja grande.
A faixa
A faixa do sutiã envolve o tórax e é responsável por 90% da sustentação dos seios. Por esse motivo, ela deve se ajustar perfeitamente ao corpo, ou seja, deve ficar retinha tanto na frente quanto nas costas. Quando essa faixa está muito larga, ela geralmente sobe nas costas e os seios pendem para frente. Já se a faixa for muito pequena, ela aperta e forma dobrinhas indesejáveis nas costas. Os especialistas também recomendam experimentar o sutiã sentada, porque a caixa torácica se expande e, assim, é possível ter certeza de que ele permanecerá confortável no dia a dia.
O nível do fecho
Um sutiã novo deve ficar firme no corpo quando estiver fechado no primeiro nível do fecho, isto é, no mais folgado. Isso aumenta a sua durabilidade, já que quando ele começar a lassear pelo desgaste diário ainda poderá ser ajustado.
As alças
Por incrível que pareça, as alças respondem por apenas 10% da sustentação dos seios pelo sutiã. Para cumprirem bem o seu papel, elas precisam estar bem fixas sobre os ombros, sem comprimi-los e sem cair para os lados. Quando há a necessidade de regular demais as alças, o sutiã provavelmente está grande.
A armação
O aro de sustentação do sutiã deve estar encaixado embaixo do seio e abraçá-lo por completo. Você não deve senti-lo cutucar a pele ou beliscar, muito menos notá-lo sob a roupa. Na presença de algum desses sinais, escolha uma armação maior.
O modelo
Seios volumosos pedem modelos com boa estrutura lateral e bojo profundo, para vestir toda a mama. Já os pequenos e os separados são valorizados por modelos que possuem pequenas almofadas dentro do bojo, para aumentar e aproximá-los, e também por sutiãs de fechamento frontal.
O tecido
Sutiãs para o dia a dia devem ser confeccionados em tecidos confortáveis e que deixem a pele respirar, como o algodão e a microfibra. Modelos sem bojo costumam dar uma sensação liberdade, mas podem comprometer o visual, visto que ele é o responsável por dar forma à mama.
Tags: mulheres espertas
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