Por Luciano Ribeiro
Quando cedem à pressão
de uma birra ou começam a gritar para responder ou tentar conter a crise, os
adultos se comportam como crianças e reforçam um comportamento que deveria ser
eliminado aos poucos do dia a dia dos filhos. As birras fazem parte do
desenvolvimento infantil, mas aparecem por volta de um ano de idade e começam a
ficar cada vez menos frequentes a partir dos dois anos até desaparecer. Além
desse período ou quando as crises têm uma frequência muito grande, algo está
errado na comunicação entre a criança e os pais. Segundo a pediatra Ana
Escobar, do Instituto da Criança em São Paulo, muitos pais têm alimentado as
crises de birra dos filhos pelo sentimento de culpa que carregam por deixá-los
aos cuidados de outras pessoas por tanto tempo. Quando estão juntos, não conseguem
exercer a tão fundamental autoridade e cedem diante da insistência escandalosa.
No entanto, a falta de firmeza não é entendida como um carinho e a própria
criança perde muito com essa atitude de omissão diante da necessidade de
limites para estabelecer uma relação familiar saudável.
Fonte:UOL
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