Livros de musculação,
informática e curiosidades são os campeões de pirataria. No Brasil, além
desses, há títulos de autoajuda e escolares. Aqui, os livros mais baixados são
caros (o que nem sempre ocorre no exterior). Outra diferença é que o e-book
ainda é raro no país. Para cada 100 livros físicos vendidos, vende-se um
digital. Nos Estados Unidos, é o inverso: 100 para 105. Mas, como a tendência é
crescer, a pirataria já preocupa as editoras brasileiras, que em 2011 tiraram
do ar 48 mil links com cópias não autorizadas. "O risco da pirataria é
inibir a criação. O autor, para sobreviver, muda de profissão", diz Sônia
Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Há quem
discorde, como o mais bem-sucedido autor brasileiro. Em 2011, Paulo Coelho
lançou um manifesto pedindo aos fãs que pirateassem seus livros. Para ele,
quanto mais acesso, mais gente vai querer comprar. E tem quem publica a preços
simbólicos e fica rico. O autor americano John Locke (que não é filósofo e
nunca esteve na ilha de Lost) cobra US$ 0,99 a cópia. Vendeu mais de 1 milhão
de e-books.
Fonte; Educar Para Crescer
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