Por Luciano Ribeiro
Nem todas. Só as baterias do tipo "NiCd", feitas com compostos químicos baseados nos elementos níquel e cádmio. Elas sofrem de um problema chamado "efeito memória", que reduz a capacidade de uso da bateria. Antes de explicar a treta, vamos ao básico do funcionamento de um celular. Primeiro de tudo: a corrente elétrica que alimenta o aparelho é gerada pela reação dos elementos químicos na bateria. Quando a gente usa toda a carga da bateria, isso equivale a dizer que todas as reações químicas que a bateria poderia realizar para gerar corrente já rolaram. Quando a descarga não é completa, sobra algum resíduo capaz de fazer reações químicas, certo? Aí é que mora o problema:
os recarregadores de bateria NiCd ignoram esse resíduo de carga e fazem uma recarga meia-boca. A carga residual original fica lá, esquecida - ela nunca é usada porque o celular não se lembra de que ela existe. Por isso, a primeira recarga deve ser longa para que o carregador realize a maior quantidade de reações químicas possíveis e memorize qual é a capacidade máxima da bateria. Você não fez isso? Não precisa ficar tenso! Para que role o indesejável "efeito memória", você precisa fazer uma recarga parcial várias vezes com a bateria nova. Baterias mais modernas, feitas de lítio-íon (Li-on) ou de níquel-metal-hidreto (NiMH), não sofrem com o efeito memória. Mesmo assim, vale dizer que qualquer bateria tem certo período de duração, que é medido pela quantidade de ciclos de recarga (em média, uma bateria resiste a 500 recargas). Cada vez que você recarrega a bateria, esteja ela esgotada ou não, um ciclo é computado. Por isso, fabricantes recomendam que a bateria só seja recarregada quando estiver vazia, mesmo nos modelos não afetados pelo efeito memória.
os recarregadores de bateria NiCd ignoram esse resíduo de carga e fazem uma recarga meia-boca. A carga residual original fica lá, esquecida - ela nunca é usada porque o celular não se lembra de que ela existe. Por isso, a primeira recarga deve ser longa para que o carregador realize a maior quantidade de reações químicas possíveis e memorize qual é a capacidade máxima da bateria. Você não fez isso? Não precisa ficar tenso! Para que role o indesejável "efeito memória", você precisa fazer uma recarga parcial várias vezes com a bateria nova. Baterias mais modernas, feitas de lítio-íon (Li-on) ou de níquel-metal-hidreto (NiMH), não sofrem com o efeito memória. Mesmo assim, vale dizer que qualquer bateria tem certo período de duração, que é medido pela quantidade de ciclos de recarga (em média, uma bateria resiste a 500 recargas). Cada vez que você recarrega a bateria, esteja ela esgotada ou não, um ciclo é computado. Por isso, fabricantes recomendam que a bateria só seja recarregada quando estiver vazia, mesmo nos modelos não afetados pelo efeito memória.
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