Por Luciano Ribeiro
Uma declaração pra lá de infeliz de Guido Barilla, presidente da multinacional italiana Barilla, marca conhecida no Brasil pelas massas e molhos, despertou a reação de consumidores e da concorrência. Perguntado em uma entrevista sobre a razão pela qual a empresa não usava homossexuais em suas campanhas , Barilla foi categórico: "Não faremos publicidade com homossexuais porque gostamos da família tradicional. Se os gays não estão de acordo, podem comer outra massa".
A frase preconceituosa do empresário imediatamente foi criticada pelos consumidores nas redes sociais. Os internautas, inclusive os brasileiros, prometem boicotar a marca. Barilla tentou reparar o estrago e amenizar a declaração, mas não havia muito a ser feito. Por meio de nota, o empresário pediu desculpa pelo comentário e disse respeitar os gays.
Desde que a declaração foi feita, pipocam na internet protestos e paródias de campanhas da Barilla. Uma delas usa o presidente russo VladimirPutin , que tem jogado pesado contra gays, como garoto-propaganda da marca de macarrão. Consumidores decepcionados postaram fotos de caixas da massa na lata do lixo e defenderam no Twitter, em diferentes idiomas, que os produtos desapareçam das cozinhas.
A De Cecco, que concorre diretamente com a Barilla, não perdeu tempo e divulgou um anúncio em que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz: "Noi siamo diversi!".
Ig
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