Por Luciano Ribeiro
Chegou a hora de transar pela primeira vez com sua última conquista. Como se portar? Há um código de conduta ou um manual de etiqueta? De acordo com o terapeuta sexual Amaury Mendes Junior, o mais importante, em vez de se preocupar com o desempenho, é demonstrar para a parceira que você está excitado.
“Na primeira vez, o que vale é entrar no ritmo. Tem que ser algo mais carnal, não esfomeado. Seja você mesmo. O maior erro é querer representar”, disse.
Segundo o médico, o excesso de informações e o apelo sexual atual têm feito muito mal, inclusive, à saúde das pessoas, que não sabem mais o que fazer para sentir prazer.
“Tem sido comum receber, em meu consultório, jovens com problemas sexuais. Meninas com falta de desejo e rapazes apelando até para o Viagra. A cama virou um palco com vários holofotes em volta. A pessoa se lembra do corpo do outro, se o pênis era grande ou pequeno ou se a menina era sarada. Mas, em muitos casos, não se sabe nem o nome da pessoa”, afirmou o professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o terapeuta, a raiz do problema é uma inversão da ordem natural da conduta sexual.
“O que move uma transa é a tríade 'desejo, excitação e orgasmo' (as duas últimas são motivações orgânicas). Mas, hoje, a excitação está vindo em primeiro lugar. E no meio disso tudo, há muita coisa em jogo, como inveja, raiva e cobiça. É tudo muito rápido. Na maioria dos casos, são pessoas que jamais vão se encontrar novamente. Por isso, no final das contas, é que existem tantas pessoas sexualmente insatisfeitas”, alertou.
areah
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