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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Como Funciona Um Revólver?

Surfando Com a Notícia

O princípio básico não tem segredo: quando alguém puxa o gatilho, entra em cena um sistema de alavancas e molas para fazer a pólvora da bala explodir. Impulsionada por esse estouro, a bala sai do cano a quase 700 km/h, causando muito estrago no alvo. Dá para dizer que a invenção do revólver foi um dos mais antigos processos de miniaturização. Afinal, a base de qualquer revólver é a mesma que a dos antigos canhões, em que uma bola de ferro era arremessada com a explosão da pólvora dentro de um tubo. Os primeiros revólveres eram realmente pequenos canhões - inclusive com o problema de ter de se recarregar a pólvora e a bala de metal a cada disparo. Para acabar com esse perrengue, o americano Samuel Colt, então com apenas 21 anos, patenteou em 1835 um novo tipo de arma com tambor - uma peça cilíndrica que armazena as balas e gira a cada disparo, deixando a arma pronta para o tiro seguinte. Surgia o revólver moderno. No final do século 19, a invenção evoluiu e deu origem a modelos mais práticos, as pistolas. Mais precisas e sensíveis, as pistolas disparam de sete a 20 tiros sem precisar de recarga - em vez do tambor, elas usam um pente, em que as balas ficam alinhadas umas sobre as outras. Abaixo, montamos uma galeria com os revólveres e as pistolas mais conhecidas do mundo.



Explosão da pólvora lança a bala a quase 700 km/h

1. O funcionamento do revólver é todo mecânico. O disparo de cada tiro depende de um sistema de alavancas e molas que interliga e muda a posição de três peças essenciais: o gatilho, o martelo ou cão, e o tambor. O primeiro passo, você sabe, é apertar o gatilho

2. Quando alguém puxa o gatilho, duas alavancas são acionadas: a primeira, na parte de trás da peça, empurra o martelo do revólver para trás. A segunda, na parte de cima, faz girar o tambor que guarda as balas, deixando uma delas na posição de disparo

3. Depois que uma das alavancas empurrou o martelo para trás, uma mola na parte de baixo da peça faz o movimento inverso, jogando o martelo novamente para a frente — desta vez com grande velocidade —, em direção ao tambor

4. No final do movimento, a parte mais pontuda do martelo bate em outra peça, chamada de agulha. A agulha, por sua vez, aproveita o impulso e choca-se com o fundo da bala. Esse impacto faz a pólvora dentro da bala explodir, empurrando o projétil

5. No cano, o gás da explosão da pólvora segue impulsionando a bala e faz o tiro ganhar velocidade. Ranhuras internas em forma de espiral fazem a bala sair girando, reduzindo o atrito com o ar e aumentando ainda mais a velocidade do disparo


6. Um revólver 38 — que você vê aqui em tamanho real — lança balas a 650 km/h. Se acertarem um homem, elas podem perfurar tecidos e até quebrar ossos. Quanto maior o calibre (diâmetro) da bala e a velocidade do tiro, mais graves os ferimentos. ( Mundo Estranho)

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