Surfando Com a Notícia
O princípio básico não tem segredo: quando alguém puxa o gatilho, entra em cena um sistema de alavancas e molas para fazer a pólvora da bala explodir. Impulsionada por esse estouro, a bala sai do cano a quase 700 km/h, causando muito estrago no alvo. Dá para dizer que a invenção do revólver foi um dos mais antigos processos de miniaturização. Afinal, a base de qualquer revólver é a mesma que a dos antigos canhões, em que uma bola de ferro era arremessada com a explosão da pólvora dentro de um tubo. Os primeiros revólveres eram realmente pequenos canhões - inclusive com o problema de ter de se recarregar a pólvora e a bala de metal a cada disparo. Para acabar com esse perrengue, o americano Samuel Colt, então com apenas 21 anos, patenteou em 1835 um novo tipo de arma com tambor - uma peça cilíndrica que armazena as balas e gira a cada disparo, deixando a arma pronta para o tiro seguinte. Surgia o revólver moderno. No final do século 19, a invenção evoluiu e deu origem a modelos mais práticos, as pistolas. Mais precisas e sensíveis, as pistolas disparam de sete a 20 tiros sem precisar de recarga - em vez do tambor, elas usam um pente, em que as balas ficam alinhadas umas sobre as outras. Abaixo, montamos uma galeria com os revólveres e as pistolas mais conhecidas do mundo.
Explosão da pólvora lança a bala a quase 700 km/h
1. O funcionamento do revólver é todo mecânico. O disparo de
cada tiro depende de um sistema de alavancas e molas que interliga e muda a
posição de três peças essenciais: o gatilho, o martelo ou cão, e o tambor. O
primeiro passo, você sabe, é apertar o gatilho
2. Quando alguém puxa o gatilho, duas alavancas são
acionadas: a primeira, na parte de trás da peça, empurra o martelo do revólver
para trás. A segunda, na parte de cima, faz girar o tambor que guarda as balas,
deixando uma delas na posição de disparo
3. Depois que uma das alavancas empurrou o martelo para
trás, uma mola na parte de baixo da peça faz o movimento inverso, jogando o
martelo novamente para a frente desta vez
com grande velocidade , em direção
ao tambor
4. No final do movimento, a parte mais pontuda do martelo
bate em outra peça, chamada de agulha. A agulha, por sua vez, aproveita o
impulso e choca-se com o fundo da bala. Esse impacto faz a pólvora dentro da
bala explodir, empurrando o projétil
5. No cano, o gás da explosão da pólvora segue impulsionando
a bala e faz o tiro ganhar velocidade. Ranhuras internas em forma de espiral
fazem a bala sair girando, reduzindo o atrito com o ar e aumentando ainda mais
a velocidade do disparo
6. Um revólver 38 que você vê aqui em tamanho real lança balas a 650 km/h. Se acertarem
um homem, elas podem perfurar tecidos e até
quebrar ossos. Quanto maior o calibre (diâmetro)
da bala e a velocidade do tiro, mais graves os ferimentos. ( Mundo Estranho)
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Obrigado pelo(s) seu(s) comentário(s)