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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Qual Médico Irá Cuidar da sua Saúde?

Surfando Com a Notícia

Com poucas exceções, ir ao médico não configura atividade de lazer. A visita tem uma finalidade que provavelmente envolve a preservação e/ou a restauração de seu bem-estar e autonomia. Sob esta ótica, você deveria pensar no médico como um instrumento para uma tarefa. Se você escolher o instrumento adequado, a tarefa facilita, se não, você está comprando um problema. No entanto, além de usá-lo como um instrumento, é importante ter um bom relacionamento com seu médico - afinal, em que outra circunstância, sóbrio(a), você abriria sua vida a um completo estranho? Permitiria que ele te tocasse? Ou aceitaria recomendações como: "tome esta droga potencialmente tóxica" ou "submeta-se a este procedimento"? Como então escolher o médico mais adequado?


Este artigo visa discutir alguns aspectos desta complexa interação, para que você possa melhorar suas chances de escolher a pessoa mais apropriada para ser seu médico e, por conseguinte, estabelecer com ele uma relação boa, eficiente e produtiva.

Clínico geral ou especialista?

Um dito popular afirma que "10 especialistas não fazem um clínico geral". Será que isto é verdade? Para entender como isto te afeta, vamos comparar os dois. Via de regra, o clínico geral se concentra em um tipo de paciente que o especialista raramente vê: aquele que está saudável e/ou aquele cuja saúde não está desproporcionalmente comprometida pela disfunção de um órgão ou sistema em particular. Por isso, este médico aprende a avaliar as sutilezas dos diversos sistemas operando em conjunto, e manobra para atingir um equilíbrio entre eles, preservando uns e estimulando outros.
Já o paciente típico do especialista - como cardiologistas, neurologistas, endocrinologistas e etc - é aquele cuja disfunção de um determinado órgão ou sistema afeta a sua saúde de forma limitante. a tarefa do especialista é conseguir obter daquele órgão ou sistema específico o máximo rendimento e longevidade possíveis. Para isso, ele foca naquele único órgão deficiente, com avaliações especializadas mais detalhadas e intervenções mais complexas, refinadas e específicas. Apesar de eficientes com seu órgão alvo, de modo geral, especialistas não estão confortáveis lidando com outros órgãos e tendem a evitar fazê-lo, de modo que se o paciente for a cinco especialistas, não é incomum ele receber prescrições para cinco remédios, nem todos compatíveis entre si. Muitas vezes cai para o clínico geral a tarefa de coordenar estas múltiplas abordagens, suspendendo alguns e compatibilizando outros.
Portanto, seguindo nossa linha de escolher o instrumento mais apropriado para a tarefa, uma abordagem racional na escolha do profissional seria: se você é saudável ou sua queixa não envolve limitações importantes baseadas num órgão ou sistema em particular (ou você não tem certeza disso), você estará melhor sob um clínico geral. Se este puder resolver seu problema, o fará de modo mais abrangente, simples, barato e menos incômodo. Entretanto, se ele julgar ser caso para um especialista, você já irá melhor recomendado.
Por outro lado, se você já possui um diagnóstico estabelecido e/ou sua queixa envolve esse diagnóstico, você provavelmente se beneficiará mais de uma visita a um especialista que dispõe da experiência e meios para fazer um acompanhamento mais focado e tratar sua condição específica de um modo mais direcionado. Se você tiver diversos diagnósticos que demandam vários especialistas, talvez você precise do clínico geral para mediar a cooperação entre eles.(Yahoo)

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