Compre batom, compre batom, quem tem mais de 30 anos com certeza lembra desta propaganda de uma marca de chocolate, os produtos não são mais expostos com sua verdadeira função , mas sim, como detentores de capacidades próprias de exprimir sentimentos. E isso é conseqüência da mudança de mentalidade dos próprios consumidores, os quais não querem comprar mais meros produtos mercadológicos, mas sim, sentimentos, emoções sempre positivas e mesmo avassaladoras.
Não se compra mais um refrigerante para matar a sede, mas sim, para abrir caminho para a felicidade. Não se procura mais um sabonete para diminuir a gordura presente na pele e proporcionar um odor agradável, mas sim, um que revitalize e transmita energia para quem o use. E os exemplos não param por aí. Vemos perfumes que conquistam outros com seu mistério, complementos alimentares que deixam a vida mais alegre e muito mais.
E nessa corrida por melhorias de estado de espírito, pelo glamour, pelo poder e pela sedução, milhões de consumidores debruçam-se desesperadamente pelas prateleiras de lojas e supermercados para consumirem mais e mais ideais e emoções que faltam em seus cotidianos.
Estaria a mídia manipulando os consumidores através de suas propagandas de efeito psicológico? Ou será que os consumidores são conscientes de que suas aspirações de vida ultrapassam os verdadeiros parâmetros para se mascararem em itens compráveis?
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