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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Os Venezuelanos Estão Protestando Pelo Que?

Por Stella Rios




Os protestos se acirraram após Leopoldo López, um dos dirigentes mais radicais do antichavismo, convocar a população às ruas para pressionar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a renunciar.
Os protestos vêm sendo reprimidos pela polícia e, oficialmente, 13 pessoas já foram mortas - entre chavistas e opositores. Com um saldo de dezenas de feridos e detidos, as manifestações são diárias e envolveram o país em um clima de incertezas.
As marchas nas ruas marcam também uma disputa pela liderança da coalizão opositora. De um lado, está a ala moderada, liderada por Henrique Capriles – candidato presidencial por duas vezes e governador. De outro, está a ala radical, liderada por López, que foi preso na semana passada, acusado de formação de quadrilha, conspiração e incitação à violência.

Nas ruas, ainda dentro do panorama polarizado, há diferentes visões sobre as razões da nova crise e possíveis desenlaces. Opiniões ouvidas pela BBC Brasil vão desde pedidos por uma intervenção militar estrangeira a chamados por um pacto de diálogo entre os dois setores.
Segundo a empresária, seu desacordo com o governo é de natureza econômica. Ela diz estar irritada com o controle de câmbio – vigente desde 2003 - que estaria atrapalhando seus negócios no ramo de refrigeração. "Não há dólares no país, não há. Temos que inventar algo para conseguir salvar nosso dinheiro e importar."


Ela concorda com a "saída rápida" defendida por López, cujo objetivo é levar a população às ruas para pressionar Maduro a renunciar. "Se outros países conseguiram, aqui também conseguiremos (derrocar o governo)".
"Temos que aguentar nas ruas e ver se, sozinhos, podemos sair da crise. Se não, deveriam aplicar a Carta Interamericana (de Direitos Humanos da OEA) para que outros governos nos apóiem a sair disso, definitivamente", afirmou.
No cartaz que carregava na manifestação realizada no sábado, em Caracas, Monica revelava não acreditar nos caminhos democráticos para promover mudanças políticas. Ela diz que para alcançar o objetivo de "expulsar" os chavistas, considera, inclusive, uma intervenção militar de tropas estrangeiras.
"Em última instância deveria haver uma intervenção militar, sim, porque queremos sair disso, queremos paz".
BBC Brasil

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