Surfando Com a Noticia
Prof. Luciano Ribeiro
Computadores, câmeras de vigilância, cartões de créditos, smart phones, GPSs, identificadores biométricos, chips de identificação, entre outras tecnologias informacionais estão constituindo uma “sociedade da vigilância”. Essa expressão se caracteriza pela sensação de observação gerada diante da presença de tecnologias na sociedade, as quais possuem um grande potencial de coleta e armazenamento de informação.
Na “era da
informação” a facilidade em acessar informações pessoais coloca em discussão o
tópico da privacidade.
Nesse contexto, o
tópico da privacidade constituí um problema, por exemplo, quando informações
pessoais são divulgadas sem o consentimento do individuo a quem se referem, ou
seja, podem – se tornar pública sem autorização destes.
O surgimento da
internet dificultou a discussão sobre privacidade, pois com essa os indivíduos
passaram a ser produtores de informação, disseminando – a por meio das tecnologias,
diferentemente da época da TV, qual eram apenas receptores de informação .
É evidente no meio
social a dependência em relação as tecnologias e o uso indiscriminado delas. E
outros tempos o aparelho celular era utilizado prioritariamente para comunicação.
Hoje ele possui tantas outras funções que o individuo até esquece sua
funcionalidade principal.As redes sociais estão repletas de vídeos que nos
levam a crer estarmos em eterna vigilância.
Mesmo com os
impactos da inserção das tecnologias informacionais temos que fazer uma
reflexão critica das conseqüências morais e políticas de tais tecnologias na
ação dos indivíduos para que possamos conservar a privacidade , mesmo no âmbito
virtual.
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