Redação: Surfando Com a Notícia
Prof. José Reis
Os jovens, que ocuparam as ruas no mês
passado “têm fome de pão e de beleza”, e sente a necessidade de uma melhoria
geral nos serviços públicos, entre eles estão: saúde, educação, segurança
pública e nos recursos investidos neles,
em contraposição àqueles investidos em grandes obras para sediar eventos grandes, como a Copa das
Confederações e Copa do Mundo de 2014.
Estes reivindicam sair da fome de
beleza, porque querem mais cultura, mais ética na atividade política, querem um
sentido para a existência que os liberte da pressão do consumismo neoliberal e
os faça protagonistas de um processo democrático de fato participativo, e não
meramente participativo, como é hoje no Brasil, em que a classe política
permanece divorciada da sociedade civil.
O maior desejo da juventude é erradicar
a miséria, o analfabetismo, diminuir filas em hospitais, postos de saúde, e que
o dinheiro dos impostos
seja revertido em beneficio para a população, e não direcionada para obras
gigantes do tipo copa do mundo, olimpíada. Eles ao sair pra rua e pintar mais uma
vez a cara, reivindica também o fim da corrupção.
O escritor Frei Betto vê nos jovens do
nosso país os valores do Evangelho tais como: “A fé, a esperança, e o amor.
Para o Frei, estes três valores não coincidem exatamente, na cabeça dos jovens,
com os conteúdos do catecismo católico, mas seus objetivos afetam os políticos,
o seu mandato para o bem comum, e essa é a prioridade doutrinária da Igreja Católica,
a promoção do bem para todos os povos.
Nesses dias, o Papa Francisco, ao chegar
no Brasil para a Jornada Mundial
da Juventude, encontrará um cenário social em “efervescência” por conta das
manifestações que se deu no mês de junho
e que ainda acontecem de forma mais esporádica. A novidade é que o papa
chegou num Brasil, onde a juventude agora faz a hora e não espera acontecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo(s) seu(s) comentário(s)