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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Família Tem Que Ter Relação Democrática E Participativa Com A Escola

Surfando Com a Notícia


"Qual o papel da família na escola? Será que eu só chamo-a quando vou fazer uma limpeza nas salas ou vou pintar uma parede?". Essas são algumas das indagações do promotor de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo Luiz Antonio Miguel Ferreira, feitas durante seminário sobre políticas educacionais ocorrido em outubro. Mestre em Educação e membro do Conselho Consultivo da Fundação ABRINQ, Ferreira chamou atenção para a necessidade de olhar as transformações na sociedade para entender como ela deve atuar na gestão educacional hoje.

Para ele, não é possível pensar na Educação do passado na sociedade atual, pois o paradigma mudou. "No passado, tínhamos uma escola seletiva e excludente. Hoje, nós temos uma escola inclusiva, que deve abranger todas as crianças e os adolescentes", explica. A família também sofreu mudanças: se a antiga era patriarcal, atualmente ela é horizontal, e vemos tanto o pai quanto a mãe trabalhando. Por isso, ele coloca que não é possível comparar a gestão do passado com a de hoje. Nem o papel do gestor da escola, do secretário de educação ou mesmo da família.
Além disso, ele cita como princípios básicos da governança a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade sócio organizacional. E, para que ela funcione, é preciso que todos os atores da educação se engajem e se comprometam: promotores de justiça, conselho tutelar, gestores públicos, professores, sociedade, família.
"Os responsáveis pela educação somos todos nós. Estado, a família, os professores, em colaboração com a sociedade. E isso é de extrema importância, porque se um falha, sobrecarrega o outro. Se o Estado falha, sobrecarrega a família. Se a família falha, sobrecarrega o Estado. Se os dois falham, nós, da sociedade, vamos ‘pagar o pato’. Então funciona como uma balança. Precisamos trabalhar juntos", explica.(Educar Para Crescer)

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