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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Como responder as perguntas embaraçosas das crianças

Por Luciano Ribeiro



Por que o céu é azul? Por que a minhoca não tem pernas? Por que aquelas mulheres andam cobertas? Chega uma idade em que as crianças viram uma verdadeira metralhadora de perguntas e haja coleta a prova de balas para esses pais. Mas na verdade, encher-se de defesas não é a melhor solução, de acordo com os especialistas. 


"Caso os pais não saibam a resposta, é importante que eles se engajem com os filhos e vão atrás", acredita Julia Milani, pedagoga da Assessoria Educacional Terceiro Passo. Ainda mais hoje, em tempos de internet, não há porque apenas lançar mão das respostas "porque sim" e "porque não". Isso, aliás, pode acabar bloqueando a criança e impedindo que ela faça perguntas, algo muito importante para elas. A idade crítica das perguntas é dos 3 aos 6 anos, mas na verdade as questões nunca abandonam a vida dos pais. "Podemos dizer que por volta dos 3 ou 4 anos, as perguntas ganham complexidade, pois a criança passa a procurar entender melhor quem ela é e quem são os outros. Aos 5 chegamos à fase dos grandes porquês", explica o psicólogo Adriano Gosuen e consultor do Ético Sistema de Ensino. O problema é que algumas têm uma abordagem mais difícil, não só em conhecimento, mas devido ao tipo de conceito que ela envolve. Veja a melhor forma de responder perguntas relacionadas aos temas mais abordados pelas crianças no auge da curiosidade delas.

Morte
Explicar para a criança onde está aquele ente querido que antes estava sempre presente é muito difícil. No geral, cabe aos pais dar uma explicação geral, dentro do contexto de crenças que eles têm. "Eu sugiro que quanto menos florear, melhor. Às vezes fantasiamos muito e a criança perde a dimensão do real", esclarece a pedagoga Julia Milani. E algumas respostas podem ter consequência, como dizer que essa pessoa, ou mesmo animal de estimação, viajou para longe e não voltará. "O adulto entende a metáfora da viagem, mas a criança encara como algo concreto", ensina a especialista.
Fonte:minhavida 

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