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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Juventude Excluída

Redação: Surfando com a Notícia
Prof: Luciano Ribeiro





O Brasil se tornou um país inapto para lidar com a desigualdade e a violência que assolam seus jovens. Na periferia, o Estado só chega pela mão da policia, pois é um “sistema” da falta das políticas públicas.

O nosso país possui cerca de 50 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos: (IBGE), faixa etária considerada “jovem” pelas políticas oficiais. Porém, as mesmas parecem não alcançar a maioria deles. As favelas das grandes cidades são habitadas por cerca de dois milhões de jovens; (IBGE) e que em sua grande maioria são negros que “sobrevivem” com renda de até meio salário mínimo, ou seja, a pobreza é o maior obstáculo, á frente do desemprego.
Esta situação, explica o porque da maioria dos jovens entre 17 e 19 anos estarem fora da escola e sem ter completado o ensino fundamental. Pobres e sem perspectiva, eles têm de trabalhar e quando conseguem ocupação é geralmente precária e em sua maioria não tem carteira assinada, além de ganhar menos de um salário mínimo. Contudo, a  sociedade convive com uma parcela ainda pior, são os que não trabalham e nem estudam. E estes, são os mais vulneráveis para o recrutamento pelo tráfico, pois são os que elevam os índices dos que mais matam e morrem no mundo do crime.
Contudo, o problema dos jovens no Brasil não está apenas em zonas periféricas dos grandes centros, pois os jovens do campo também vivem em condições de vida precárias e dificuldade de acesso a equipamentos públicos. Alem disso, o nível de escolaridade para estes é inferior á média nacional e o analfabetismo é quatro vezes maior em relação ás áreas urbana.
No campo e na cidade, os jovens carecem de apoio distinto e infelizmente isso ainda não é realidade, pois o país da próxima copa do mundo de futebol e das olimpíadas não está oferecendo possibilidades para os jovens aproveitarem o crescimento econômico e, consequentemente, a diminuição da desigualdade.

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