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quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Dia - A - Dia Nas Escolas Públicas

Redação: Surfando Com a Noticia
Prof: Luciano Ribeiro
                &
 Luciene Azevedo ( pedagoga)



Não sabemos ao certo se as escolas públicas do Brasil, em particular do nordeste, planejam e programam o seu ano letivo, pois pela LDB ( Lei de diretrizes e base) tem – se que cumprir 200 dias letivos, porém por diversos motivos sempre não tem aulas, seja pela falta de professores, problemas na parte física das escolas, morte de alguém, eventos surpresas, entre outros.


O cotidiano da educação básica em instituições públicas é difícil para qualquer profissional da mesma, pois turmas superlotadas, alunos com distorções serie /idade,  violência,  espaço físico destruído,falta de docentes  e principalmente o desrespeito mutuo entre a comunidade escolar, mostra uma triste realidade em nossas escolas, as quais prejudicam o lado mais frágil deste “ sistema “, o aluno.



Neste contexto, não podemos direcionar um culpado para tantos problemas, pois herdamos maus costumes de uma escola que vem a cada dia perdendo o crédito da sociedade, pois o olhar da mesma esta voltado para as escolas privadas, as quais são consideradas de boa qualidade e a ideal para um aluno que pretende ser bem sucedido nos estudos e em sua vida profissional.  Pois, filhos de médicos, engenheiros, políticos, professores da rede pública entre outros profissionais, geralmente estudam em escolas particulares, ou seja, quem tem condição financeira e sabe a importância da educação escolar não matricula seus filhos em escolas públicas.

Sabemos que, além de tudo o que foi citado acima, o funcionamento das escolas públicas nordestinas e porque não brasileiras, depende de fatores a nível estrutural e legal. Muitas escolas funcionam até a metade do ano letivo sem que os governantes, sejam eles prefeitos e governadores, façam a manutenção da estrutura física, a exemplo do material didático, de limpeza, estrutura do prédio, entre outros. Muitos deles,  alegam que legalmente não se pode suprir as necessidades básicas das escolas sem  licitações, e as mesmas em alguns casos duram quase que a metade do ano letivo.



Dessa forma, tendo que tirar do seu próprio salário para suprir as necessidades da escola, o profissional da educação, se vê diante de tanto descaso, “desanimado” e incrédulo com o sistema educacional do qual ele faz parte. Assim, este profissional não querendo que aconteça isso com seus filhos ou até mesmo a geração futura, matricula seus filhos em instituições particulares que por sua vez, em muitos casos não remunera bem os seus profissionais e ainda mesmo pagando-lhe horas extras, este trabalha além das horas prevista na lei.



No entanto, há escolas públicas em que os profissionais da educação fazem com que esta realidade de descaso fique na parte exterior da unidade de ensino e são estas mesmas que geralmente a família dos alunos são presentes na escola, os projetos dão certo, os professores não faltam  e existe um respeito mutuo entre a  comunidade escolar ,pois o espaço  escolar em especial  a sala de aula se torna um local agradável de  trabalhar.

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