Redação: Surfando Com a Noticia
Prof: Luciano Ribeiro
&
Luciene Azevedo ( pedagoga)
Não sabemos ao certo se
as escolas públicas do Brasil, em particular do nordeste, planejam e programam
o seu ano letivo, pois pela LDB ( Lei de diretrizes e base) tem – se que
cumprir 200 dias letivos, porém por diversos motivos sempre não tem aulas, seja
pela falta de professores, problemas na parte física das escolas, morte de
alguém, eventos surpresas, entre outros.
O cotidiano da educação
básica em instituições públicas é difícil para qualquer profissional da mesma,
pois turmas superlotadas, alunos com distorções serie /idade, violência,
espaço físico destruído,falta de docentes e principalmente o desrespeito mutuo entre a
comunidade escolar, mostra uma triste realidade em nossas escolas, as quais
prejudicam o lado mais frágil deste “ sistema “, o aluno.
Neste contexto, não
podemos direcionar um culpado para tantos problemas, pois herdamos maus
costumes de uma escola que vem a cada dia perdendo o crédito da sociedade, pois
o olhar da mesma esta voltado para as escolas privadas, as quais são
consideradas de boa qualidade e a ideal para um aluno que pretende ser bem
sucedido nos estudos e em sua vida profissional. Pois, filhos de médicos, engenheiros,
políticos, professores da rede pública entre outros profissionais, geralmente
estudam em escolas particulares, ou seja, quem tem condição financeira e sabe a
importância da educação escolar não matricula seus filhos em escolas públicas.
Sabemos que,
além de tudo o que foi citado acima, o funcionamento das escolas públicas nordestinas
e porque não brasileiras, depende de fatores a nível estrutural e legal. Muitas
escolas funcionam até a metade do ano letivo sem que os governantes, sejam eles
prefeitos e governadores, façam a manutenção da estrutura física, a exemplo do
material didático, de limpeza, estrutura do prédio, entre outros. Muitos
deles, alegam que legalmente não se pode
suprir as necessidades básicas das escolas sem
licitações, e as mesmas em alguns casos duram quase que a metade do ano
letivo.
Dessa forma,
tendo que tirar do seu próprio salário para suprir as necessidades da escola, o
profissional da educação, se vê diante de tanto descaso, “desanimado” e
incrédulo com o sistema educacional do qual ele faz parte. Assim, este
profissional não querendo que aconteça isso com seus filhos ou até mesmo a
geração futura, matricula seus filhos em instituições particulares que por sua
vez, em muitos casos não remunera bem os seus profissionais e ainda mesmo
pagando-lhe horas extras, este trabalha além das horas prevista na lei.
No entanto, há escolas
públicas em que os profissionais da educação fazem com que esta realidade de
descaso fique na parte exterior da unidade de
ensino e são estas mesmas que geralmente a família dos alunos são presentes na
escola, os projetos dão certo, os professores não faltam e existe um respeito mutuo entre a comunidade escolar ,pois o espaço escolar em especial a sala de aula se torna um local agradável
de trabalhar.
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