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Daniel é filho de professor de matemática e tomou gosto pelos números de tanto acompanhar o pai nas aulas. Aos 15, foi convidado para o mestrado.
Fernando é professor de matemática. Daniel é filho e aluno dele. E mesmo quando os dois não estão na escola, Daniel anda colado com o pai.
“Porque não tinha ninguém para ficar comigo em casa. Ele começou a me levar quando ia dar aula particular”, lembra o jovem.
E o garoto foi tomando gosto pelos números que faziam parte da vida de Fernando. “Com isso, ele começou a me dar aula em casa, à frente da matéria”, conta Daniel.
Aos 12 anos, Daniel já tinha aprendido com o pai todo o conteúdo de matemática do ensino médio. Até o dia em que Fernando levou o filho para um curso de aperfeiçoamento de professores no Impa, o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, no Rio de Janeiro.
“Eu ia para a sala com ele e assistia à aula junto com ele. Em uma das aulas, o professor pediu uma questão”, lembra Daniel.
E ninguém conseguiu resolver. Nem o Fernando. “E aí eu fui lá para a frente e apresentei a questão. Depois que eu apresentei a questão, um dos professores aqui do Impa notou que eu era bom em matemática e pediu para eu fazer a Olimpíada”, conta o jovem.
O menino surpreendeu pesquisadores renomados e, aos 15 anos, foi convidado para fazer um mestrado em matemática. “Eu fiz o mestrado oficialmente em um ano. O certo seriam dois anos de mestrado”, explica.
Hoje, aos 16, ele se divide entre a sala de aula e a biblioteca do instituto, a maior biblioteca de matemática da América do Sul.
O diploma de mestrado só tem validade depois que o Daniel acabar o colégio e se formar em um curso de graduação, por isso ele continua matriculado no segundo ano do ensino médio de uma escola estadual no Rio de Janeiro. Só que ele está muito à frente no conteúdo. Por isso, o tempo que ele fica na escola ele usa para ajudar a ensinar.(reportagem exibida no fantástico)
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