Surfando Com a Notícia
Nada de descanso, pausa ou a máxima do “devagar e sempre”. Não há tempo para conversinhas e muito menos para postar fotos em redes sociais. A respiração ofegante e o suor em excesso são provas concretas de que ninguém está brincando em serviço. O objetivo é desafiar o limite do corpo e da mente, que, claro, dão sinais de cansaço logo nos primeiros minutos do treino.
Para quem não dá conta, avisam os instrutores, no linguajar popular: “Pede pra sair”. É assim, desafiando limites, que muitas pessoas estão em busca das atividades físicas de alta intensidade. Trocaram as salas de musculação e a velha ginástica, já criticadas por serem monótonas, por exercícios de tirar o fôlego só de olhar e, dessa forma, declaram guerra às calorias.
LIMITES
O “pede pra sair”, expressão que ficou famosa no Brasil, é usada por alguns instrutores de academia quando as atividades são, digamos, pesadas. Trata-se de uma alusão ao filme tropa de elite em que capitão Nascimento (intepretado por Wagner Moura) forçava os soldados a desistir do curso de formação do bope por meio de violência física e psicológica. É claro que, na vida real das academias, segundo os educadores físicos, o limite de cada um é respeitado. Dentro desse contexto, especialistas aprovam as novas modalidades, apontando que, além de darem resultados mais rápidos, elas são ideais para a adesão dos alunos às atividades físicas, saindo da monotonia dos exercícios padrões. Por outro lado, eles alertam que tudo isso só funciona quando há, primeiramente, uma avaliação médica antes de se iniciar a prática e um bom acompanhamento profissional durante as aulas. E aí: encara ou pede pra sair?
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