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Por
Luciano Ribeiro
Microcrédito
tira família da pobreza
Modalidade
de financiamento ao microprodutor dispara 68% em 2013 e favorece a ascensão social no Brasil
Os
microempreendedores urbanos mantêm, por exemplo, pequenas lojas, confecções,
mercearias e salões de beleza nas periferias. Na zona rural do Brasil, quem
recebe os financiamentos são produtores, normalmente, com mínimas condições de
sair sozinhos das classes D e E.
A paranaense Beatriz Rocha, de 37 anos, está entre esses brasileiros. Mãe de três crianças entre 2 e 11 anos, mora num barraco de madeira de 20 metros quadrados, na cidade de Santo Antônio do Sudoeste, divisa do Paraná com a Argentina. Com um empréstimo de R$ 3 mil adquirido no banco Fomento Paraná, pôde comprar um freezer e uma vaca - de nome Ariana. Somada às outras duas vacas que já tinha comprado com ajuda do programa Bolsa Família, do governo federal, a dona de casa pôde iniciar pequena produção, vendida a uma cooperativa da região.
Para
Antonio Mendonça, diretor executivo do Banco do Povo Paulista (BPP), ligado ao
Governo do Estado de São Paulo, o microcrédito faz parte da "revolução
social" observada no Brasil nos últimos anos. Embora ainda não seja
possível calcular o tamanho do impacto do acesso ao microcrédito na inserção de
mais de 40 milhões de brasileiros nas classes consumidoras desde a última
década, ele não tem dúvidas da importância da modalidade. "O microcrédito
é responsável por mudar a vida de muitas famílias", diz.(estadão-adaptado)
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